O IBP participa em reportagem UOL intitulada “DeepWeb: o submundo da internet começa a entrar na mira da polícia“. A reportagem produzida por Larissa Leiros Baroni esclarece que a despeito de ser um mundo obscuro e desconhecido por muitos, por não ser visível nos buscadores comuns, a chamada Deep Web não é totalmente alheia às leis, inclusive na sua parte denominada Dark Web que esconde um mundo de atividades criminosas.
O termo Deep Web indica, em termos simples, a parte da World Wide Web (WWW) que não é indexada pelos motores de busca ou ferramentas de pesquisa usuais, portanto seu conteúdo não aparece quando o usuário insere palavras-chave para procurar informações. Estudos demonstram que a maior parte das informações disponíveis não esta na Web visível, mas sim na sua parte oculta cujo acesso somente é possível por outros meios, como buscadores especiais e autenticação por código de usuário. Estão nesse ambiente há tanto bancos de dados acessíveis apenas por usuários autorizados, assim como websites de autoria desconhecida. Algumas características desse ambiente, como redes ponto-a-ponto, criptografia e softwares de comunicação que ocultam seus interlocutores, facilitam tanto a publicação anônima de conteúdo, quanto e navegação igualmente anonima pelos seus usuários, facilidades que acabam sendo utilizadas para encobrir autores e usuários de atividades ilícitas. Esse mundo criminoso organizado em darknets cresceu em complexidade pela crescente utilização de outros recursos sofisticados como botnets em estruturas de comando e controle de computadores servidores, e sistemas de remuneração como bitcoins.
A despeito dessa sofisticação tecnológica, as atividades ilícitas e seus autores são cada vez mais identificados e punidos. Essas ações repressivas são mais custosas e demoradas porque requerem abordagens mais sofisticadas de investigação, com a integração técnica entre autoridades nacionais e internacionais nas esferas judiciária, policial, dos fornecedores de tecnologias e acadêmica.
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